Medicina PREVENTIVA e Factores de Transferência

24-01-2011 13:24
 

 

 

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Quem Descobriu os Factores de Transferência

 


 

 

 

 

 

DR. H. SHERWOOD LAWRENCE [1916-2004]


Nasceu em Astoria, estado de New York, no ano de 1916. Graduou-se pela Stuyvesant High School, New York University Washington Square College e, fez parte da Turma de 1943, na New York University School of Medicine.
Após o episódio de Pearl Harbor, alistou-se na Marinha dos Estados Unidos, servindo como oficial médico na Segunda Guerra Mundial.
Participou da épica invasão da Normandia na Praia de Omaha e das invasões do Sul da França e de Okinawa no Japão.
Ao regressar da guerra, iniciou uma longa e brilhante associação com a NYU School of Medicine e o Bellevue Hospital.
O seu foco principal foi centrado na pesquisa imunológica, mais concretamente no que veio a ser conhecido por Factores de Transferência.
Como membro da National Academy of Science recebeu diversos prémios e honrarias. Encerrou a carreira de professor, pesquisador e médico do Bellavue Hospital quando se tornou octogenário.
Imunologista pioneiro, em 1949 concluiu que uma substância presente num extracto de leucócitos [glóbulos brancos], retirado do sangue de um indivíduo que fora curado de tuberculose, poderia ser transferida para um receptor que não tivesse sido infectado, apesar de apresentar uma resposta imunológica positiva à tuberculose.
Nessa época já era possível utilizar-se a transfusão de sangue para esse fim, porém, somente entre pessoas que possuíssem o mesmo tipo sanguíneo.
O primeiro passo dado pelo Dr. Lawrence foi isolar as células imunológicas do sangue sadio: os glóbulos brancos. A seguir abriu os leucócitos e separou o conteúdo dos glóbulos em fracções de vários tamanhos. Descobriu, então, que uma das fracções composta por pequenas moléculas, era capaz de transferir a sensibilidade à tuberculina para um receptor que ignorasse a infecção.
Constatada a eficiência, denominou sua descoberta de Factores de Transferência.
O trabalho iniciado pelo Dr. Lawrence teve seguidores, resultando em mais de três mil estudos clínicos que analisam o papel crucial dos Factores de Transferência contra uma extensa variedade de agentes infecciosos. A descoberta induziu o ramo da Biologia que estuda a função dos linfócitos.
A pesquisa do Dr. Lawrence foi referência para as tentativas de dar ao corpo humano a aceitação de órgãos transplantados.
Publicou inúmeros artigos e vários trabalhos no Cellular Immunology Journal, do qual foi Editor Fundador.
O Dr. H. Sherwood Lawrence faleceu aos 87 anos de idade na cidade de New York, em 5 de abril de 2004.
 

 

 

 

 

Os Fundamentos dos Factores de Transferência

 
Factores de Transferência são moléculas naturais que compõem os leucócitos [glóbulos brancos] e estão presentes nos corpos de todas as espécies de animais, mesmo em Sistemas Imunitários muito primitivos.
Essas moléculas são portadoras de mensagens imunizadoras constituídas por pequenas cadeias de proteínas e outros compostos relacionados.

Elas informam o Sistema Imunitário quando uma ameaça se tenta instalar no organismo – não importando se a ameaça é interna ou externa – e também, como cada célula deve responder apropriadamente à ameaça.

Os Factores de Transferência são produzidos por linfócitos com função de célula mediadora imunizadora. Eles carregam o antígeno dos linfócitos dos pais - célula mediadora imunizadora específica - para os linfócitos não-sensibilizados ou ingénuos dos filhos. Eles também podem incrementar a actividade estimuladora da imunidade antigênica não-específica, dos linfócitos receptores. Quando as células imunizadoras destacadas detectam organismos estranhos, produzem Factores de Transferência específicos para os organismos invasores. Estes são transmitidos imediatamente a outras células imunizadoras “levando a mensagem” da existência de algo estranho e suas características. A informação imunizadora, ou seja, o reconhecimento de patogéneses e as correspondentes respostas, são transmitidos através dos factores de indução, supressão e de antígenos específicos.

 
O Factor de Indução permite ao factor de transferência ajudar na resposta imunizadora adequada às infecções virais, parasitárias e malignas; doenças bacteriológicas e micro bacteriológicas, infecções fúngicas; desarranjos auto-imunes e doenças neurológicas. Este factor pode transferir uma resposta imunizadora em menos de 24 horas e reduzir significativamente, ou eliminar, sintomas de indisposição.
 
O Factor Supressor evita que o Sistema Imunitário forneça resposta excessiva para os pólenes e outros corpos estranhos, como também para si mesmo no caso de distúrbios auto-imunes.

 
O Factor Antigênico Específico carrega informações cruciais que o Sistema Imunológico usa para identificar micróbios e células estranhos.

Tais compostos imunizadores são idênticos para todas as espécies. Assim, é perfeitamente possível que os Factores de Transferência encontrados no colostro das vacas e na gema do ovo de galinhas sejam utilizados para o proveito humano. Essas fontes conferem aos animais uma imunidade temporária contra todos os organismos aos quais as mães foram expostas. Desse modo, o recém-nascido recebe uma certa protecção até que o seu Sistema Imunitário se desenvolva completamente. Analogamente, a mesma protecção temporária pode ser desfrutada por seres humanos de qualquer idade.Diferentemente dos complementos imunizadores – que na sua maioria proporcionam apenas o suporte para uma função imunizadora adequada – os Factores de Transferência também proporcionam inteligência imunizadora. A informação imunizadora e a instrução são a chave para ajudar o Sistema Imunológico a continuar seu trabalho e alcançar a eficiência. 

 

 

 

 

 

 

 

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